Nossa História

O PROCESSO HISTÓRICO E ADMINISTRATIVO
1975 – 2010
 

A Escola Estadual Ana Libória, é uma escola pública de referência em qualidade de educação, que
busca sempre, melhor atender à comunidade num  resgate à cidadania, como marco  referencial, além do
conhecimento sistematizado.
O  nome  da Escola  homenageia  a  professora Ana Libória,  pelos  relevantes  serviços  prestados  ao
desenvolvimento educacional no Território Federal de Roraima.  Ana Libória Thury de Macedo, nascida
em Codajás, município do Amazonas era  filha de Manoel Francisco da Rocha Thury e Ana Libória da
Rocha Thury. Estudou o primeiro grau  no  Internato Santa Clara, em Manaus. Chegou a Boa Vista em
1932 onde começou a trabalhar como professora municipal. Passou a ser uma profunda conhecedora dos
problemas  educacionais  do  então  Território  Federal  de  Roraima.  Fundou  uma  escola  particular  que
funcionou onde  residiu a  família Abdala, na Rua Bento Brasil, próximo a Escola das Madres. Nos anos
seguintes a professora trabalhou nos lugarejos do interior do Território, a exemplo Santa Fé – Caracarai, e
no Baixo Rio Branco. Após 11 anos de trabalho, foi acometida de uma doença grave que a deixou fora de
sala de aula. A professora Ana Libória, viúva do farmacêutico Joaquim Epifânio Pereira e do fazendeiro
Antonio Cabral  de Macedo  faleceu  no  dia  18  de  fevereiro  de  1980,  em  sua  residência  aos  85  anos  de
idade sem deixar filhos em nenhum de seus casamentos. 

A  Escola  Estadual  Ana  Libória  em  seu  processo  histórico  até  os  dias  atuais,  passou  por
transformações  físicas e estruturais. Criada pelo decreto Nº. 97, de 25 de março de 1975, denominou-se
inicialmente de Unidade Escolar Ana Libória Thury de Macedo, atendendo uma clientela de alunos de 1ª
a  4ª  série  em  dois  turnos  (matutino  e  vespertino),  possuindo  apenas  6  salas  de  aula,  com  130  alunos,
devido a necessidade da população do antigo Território Federal de Roraima, dada a distancia do bairro
Mecejana,  até  então  considerado  bairro  periférico.  A  unidade  escolar  foi  inaugurada  pelo  então
governador em exercício o Professor Aldo Gomes da Costa.

Em 1977 foi ampliada e passou gradativamente da modalidade de Ensino de 1º Grau para o Ensino
de 1º e 2º Graus, alterada pelo decreto Nº. 21 de 07 de junho de 1977, passando a denominar-se Escola de
1º  e  2º  Graus  Ana  Libória,  atendendo  uma  clientela  de  1ª  a  4ª  série  no  turno  matutino,  5ª  a  8ª  no
vespertino  e  turmas  do  2º  grau  no  noturno  em  29  salas  de  aula,  obtendo  um  total  de  2.775  alunos.
Amparada pelo decreto estadual Nº. 1.598 de 23 de junho de 1997 altera sua denominação para Escola de
Ensino Fundamental e Médio Ana Libória, ofertando Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio – EJA,
no turno noturno, para alunos na  faixa etária de 17 anos completos em diante,   jovens e adultos que não
tiveram  acesso  ou  possibilidade  de  ingressar  no  Ensino Médio  em  idade  própria,  além  de  turmas  de
alunos do Telecurso 2.000. 

A  escola  participou  do  desfile  comemorativo  do 7°  aniversário  da  criação  do Estado  de Roraima
com o tema “Os jogos escolares de Roraima”, com a participação de 156 alunos. 
A Associação de Pais e Mestres foi fundada em 21 de novembro de 1980 devido à transparência da
gestão e da necessidade de prestação de contas dos recursos próprios que a escola angariava.  A primeira
diretoria eleita tinha na presidência o senhor Louis Agassis Carneiro, vice o senhor Francisco Ferreira
dos  Santos,  1ª  secretária  a  senhora Maria Madalena  Cavalcante  Ferreira,  1ª  tesoureira  a  senhora
Magnólia Rodrigues de Oliveira  e  o  senhor Wandernaylen de Lima Pereira  sendo  o  presidente  do
Conselho Fiscal, conforme Ata de Fundação, registrada no Cartório Deusdete Coelho Filho sob o registro
Nº 34 livro Nº A-1, Folha 181 de 21 de novembro de 1980. A Associação tinha como finalidade realizar
campanhas de fundos destinados a melhoria das condições de funcionamento da escola, premiar os alunos   11
que  se  destacassem  em  atividades  promovidas  pela  escola  e  APM  e  manter  correspondência  com
autoridades em educação e entidades culturais congêneres. 

Mural de Recados